A Laurinha dos
perfumes
A Laurinha dos
perfumes,
Ontem, mostrou seus
queixumes,
Ela ficou a tremer,
Sem saber o que
fazer,
Ao ver as velas no
chão.
Linda tarde de bom
tempo,
Sem haver chuva nem
vento,
E sem o chão estar molhado,
Tremia-lhe o coração,
Ao ver as velas no
chão,
Sem ninguém lhe ter
tocado!
Levava à sua volta,
Espíritos brancos à
solta,
Espíritos que ninguém
via,
Quiseram-na
acompanhar,
Para ela acreditar,
Naquilo que
acontecia.
Está escrito no
testamento,
Que é grande o
firmamento,
Que de nós está
escondido!
Temos que acreditar,
Para podermos entrar,
Nesse reino
desconhecido.
Ferreira Augusto
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