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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Mulher assassina

Ela era do Pinheiro velho,
Vinhais era o seu concelho,
Enterrou uma criancinha viva,
Sem temer a Deus, nem medo!

Ela vivia em Bragança,
Mas lá fora da cidade,
Ela matou seu filhinho,
Com vinte e oito meses de idade!

Tinha vinte e oito meses,
Ele já falava bem!
Naquele mesmo momento,
Não me deixes aqui mãe!

Eles tinham mau coração,
Não aceitaram seus pedidos,
Deitaram-lhe pedras em cima,
Até aos últimos suspiros!

Então um dia as vizinhas,
Sem nada desconfiar,
Que fizeste ao teu menino,
Não se vê na rua a brincar!?

O meu menino não está mal,
O meu menino está bem,
Levei-o ao Pinheiro velho,
A casa da minha mãe!

Então um dia a avozinha,
Ela sem nada saber,
Dá beijinhos ao meu netinho,
Tenho vontade de o ver!

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