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quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Reformas do ensino

Neste tempo também houve,
Reformas no ensino,
Construíram-se escolas primárias,
Algumas para o sexo feminino.

Reformou-se o ensino,
Foi um gesto bonito,
Com escolas femininas,
E ensino gratuito.

Construíram-se liceus,
Em todas as capitais,
Escolas técnicas e agrícolas,
Comerciais e industriais.

Pretendiam os governantes,
Cortar o mal pela raiz,
Educar os estudantes
Para desenvolver o país.

Nesse tempo Passos Manuel,
Foi um homem de valor,
Reformou os liceus,
Foi um ilustre professor.

Nesse tempo, construíram-se,
Escolas por todo o lado,
Mas o índice de analfabetismo,
Continuava elevado.

Continuava o analfabetismo,
Havia poucos professores,
Eram poucas as raparigas,
A seguir cursos superiores.

Publicaram leis,
Os Governos liberais,
Aboliram a pena de morte,
Escravatura nunca mais.

Os governos Liberais,
Senhores de punho forte,
Fizeram leis que aboliram,
No reino a pena de morte.

D.Pedro e D. Luís,
Foram réis abençoados,
Aboliram a pena de morte,
E a roda dos enjeitados.

 Ferreira Augusto


quinta-feira, 6 de setembro de 2012


Desenvolvimento dos transportes

Os transportes também foram,
Nesta época desenvolvidos,
Durante dezenas de anos,
Estiveram muito esquecidos.

O primeiro troço férreo,
De Lisboa ao Carregado,
Foi em mil oitocentos
E cinquenta e seis inaugurado.

O primeiro comboio,
Marchava devagarinho,
Perdeu muitas carruagens,
Ao longo do seu caminho.

Ao chegar ao Carregado,
Houve um enorme festejo.
Houve festa com morteiros,
Nesse pequeno lugarejo.

Estradas de Costa Cabral,
Caminhos-de-ferro e fontes,
Começaram a cruzar,
Aldeias, cidades e montes.

Construíram-se pontes,
Para o comboio passar,
Abriram-se grandes túneis,
Para o comboio caminhar.

Por entre campos e montes,
Abriram-se longas estradas,
Que faziam a ligação,
Entre as aldeias isoladas.

A viagem Lisboa ao Porto,
Era muito demorada,
Quando feita por caminhos,
E não por estrada asfaltada.

Construiu-se a via-férrea,
Para o comboio passar.
Encurtaram-se as distancias,
De lugar para lugar.

Ergueram-se altos faróis,
Com luzes sempre a brilhar.
Serviam para controlo,
Dos marinheiros no mar.

Havia a mala posta,
Levava a correspondência.
Era puxada por cavalos,
Era assim a diligência.

Inventou-se o telegrafo,
Um meio de comunicação,
Só mais tarde apareceu,
A rádio e a televisão.

A Portugal o automóvel,
Só no fim do século chegou.
Era movido a petróleo,
E grande espanto causou.

Neste período Portugal,
Conheceu inovações.
Desenvolveram-se os transportes
E outras comunicações.

Os transportes evoluíram,
Também as comunicações
Vieram facilitar
A vida às populações.

Os governos Liberais,
Fizeram as pessoas contar,
Coube ao duque de Loulé,
Essa tarefa executar.

Foi o Duque de Loulé,
Que fez o recenseamento,
Para contar tanta gente,
Demorou bastante tempo.

Com o recenseamento,
E contagem da população,
Facilitava os Liberais,
Uma melhor governação.

Fez-se o recenseamento,
Com grande precisão,
Pouco mais de três milhões,
Era a população.

Três razões são apontadas
Para o aumento da população:
Higiene e assistência médica,
E melhor alimentação.

Ferreira Augusto