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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Modernização da segunda metade do século XIX

Durante a primeira metade,
Do século dezanove;
Houve invasões e revoltas,
Portugal, ficou mais pobre.

Apenas em cinquenta e um,
Conheceu paz a nação,
Graças à boa vontade,
Dos reis da Regeneração.

Portugal, ficou mais pobre,
Não houve modernização,
Portugal ficou á espera,
Pelos reis da regeneração.

Com os reis da regeneração,
Desenvolveu-se o país:
Começou D.Pedro V,
E mais tarde D.Luís.

Dona Maria I foi,
Rainha, culta senhora,
Deram-lhe o cognome,
Maria a Educadora.

Portugal não progrediu,
Durante o seu reinado,
Não houve desenvolvimento,
Portugal ficou parado.

D.Pedro e D.Luís,
Filhos de dona Maria,
Modernizaram o país,
Sem quadro, nem geometria.

D.Pedro o esperançoso,
D.Luís o popular,
Foram estes os cognomes,
Que a história lhes quis dar.

D.Pedro V morreu,
Foi curto o seu reinar,
Sucedeu-lhe o seu irmão,
Para guerras evitar.

Sucedeu-lhe o seu irmão,
Por ser o único herdeiro,
Desenvolveu o país,
Com a ajuda do estrangeiro.

É nesta época que Portugal,
Conheceu alguma industrialização,
Mas continuou a importar,
Máquinas, ferro e carvão.

É na segunda metade,
Que Portugal se desenvolve,
Graças à produção,
De ferro, estanho e cobre.

Passavam-se licenças,
Para extrair metal,
A empresas estrangeiras,
E também de Portugal.

Carvão, cobre e ferro,
Os minerais mais procurados.
Junto de algumas minas,
Ergueram-se povoados.

Exploraram-se minas,
Com tecnologia estrangeira;
Em Moncorvo e na Borralha,
Em São domingos e Panasqueira.

Servia para aquecimento,
De algumas comunidades,
Para fornos aquecer,
E iluminação das cidades.

Usava-se o carvão,
Como fonte de energia,
Na electromecânica,
E também na metalurgia.

Na electromecânica,
Fabricavam-se instrumentos,
Ferramentas e alfaias,
E alguns gradeamentos.

O carvão nesta época,
Tinha imenso valor,
Servia para fundições,
E para a máquina a vapor.

Ferreira Augusto