Translate
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Portugal não teve paz,
Pois os absolutistas
Apoiaram D. Miguel,
Na luta contra os vintistas.
D. Miguel não aceitava
Os ideais iluministas.
Ele e sua mãe Carlota,
Eram contra os cartistas.
D.Miguel se revoltou,
E fez a Vila Francada,
Por ali ele não parou,
Logo fez a Abrilada.
D.Miguel não teve sucesso,
Nas duas foi derrotado,
Por colocar a pátria em perigo,
D.Miguel foi exilado.
Na data de vinte e seis
Morreu o rei D. João,
Outro grave problema,
É como foi a sua sucessão.
D. Pedro imperador,
No Brasil a sua história,
Abdicou de Portugal,
Para a sua filha Glória.
Tinha apenas sete anos,
A infanta Maria,
Por ser de menor de idade,
Governar só, não podia.
D. Miguel jurou,
A carta Constitucional,
E durante algum tempo,
Foi regente de Portugal.
D. Miguel absolutista,
Homem de armas e astuto.
Regressou do Estrangeiro,
Tornou-se rei absoluto.
Tornou-se rei absoluto,
Foi rei absolutista,
E semeou em Portugal
O terror miguelista.
D. Pedro era liberal,
Veio defender a nação,
Regressou a Portugal
E lutou contra o irmão.
D.Pedro pegou em armas,
Contra o irmão traidor,
Por ter libertado o Porto,
Ficou livre da dor.
D. Pedro imperador,
Há cinco anos do Brasil,
Sofreu o cerco do Porto,
Viveu a Guerra Civil.
D. Miguel foi derrotado,
Foi banido da nação,
D. Miguel foi obrigado,
A assinar a Convenção.
Na Vila de Évora Monte,
D. Miguel foi obrigado,
A assinar a Convenção
E depois foi exilado.
Implantou-se o liberalismo.
Desta forma em Portugal,
Acabou o absolutismo,
Causador de tanto mal.
Houve bons legisladores,
No regime liberal,
Joaquim “o mata frades”,
Mouzinho e Costa Cabral.
Ferreira Borges criou,
O código comercial,
Sá da Bandeira “acabou”,
Com os escravos em Portugal.
A Convenção de Évora Monte,
Acabou com o absolutismo,
Mas a Maria da fonte
Lutou contra o Cabralismo.
Ferreira Augusto
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
1820
A burguesia estava,
Nessa altura descontente.
Pois os portos brasileiros,
Foram abertos para toda a gente.
Em mil oitocentos e dez,
Houve outro golpe fatal.
Porque Portugal assinou
Um tratado comercial.
Os tecidos ingleses,
Panos de rara beleza,
Afectaram a economia
E a industria portuguesa.
Os portugueses estavam,
Bastante indignados,
Pois o lucro do comércio,
Por estranhos era levado.
Os cargos mais importantes,
Do exercito e da administração,
Eram para os ingleses,
Que subordinavam a nação.
Havia agitação,
Descontentes aos cem mil,
Porque Portugal passou.
A ser uma colónia do Brasil.
Frei de Andrade corajoso,
Tinha sangue português,
Organizou a revolta,
Contra o Marechal inglês.
Beresford governava,
Com grande autoritarismo,
Com muita astúcia e força,
Combatia o liberalismo.
Frei de Andrade foi morto,
O caso ficou mais sério.
Logo se criou no Porto,
A Associação do Sinédrio.
O Sinédrio era secreto,
Aí reuniam os liberais,
Queriam expulsar os ingleses,
E absolutismo nunca mais.
Em mil oitocentos e vinte,
Ano da revolução,
Foram expulsos os ingleses,
Ficou liberta a nação.
D. João rei no Brasil,
A Portugal foi chamado,
Para assinar um documento,
Que estava a ser elaborado.
Em vinte e um chegou,
A Portugal D. João.
Em vinte e dois assinou,
A primeira Constituição.
O conceito de fraternidade,
Os vintistas defendiam,
Liberdade e igualdade,
Para todos pretendiam.
D.Pedro no Ipiranga,
Bem alto implorou,
Independência ou a morte,
Para Portugal eu não vou!
A carta que recebeu,
Não era carta de amor,
D. Pedro ficou zangado,
Tornou-se imperador.
Ferreira Augusto
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
INVASÕES FRANCESAS
Nos alvores de oitocentos,
Há duzentos anos e tal,
Uma grande crise sofreu,
O reino de Portugal.
Portugal, estava em crise,
Em crise Portugal estava.
A culpa era do monarca,
Que em Portugal reinava.
Governava em Portugal,
O príncipe D. João,
Que não acatou as ordens,
Do General Napoleão.
Napoleão conquistou,
Muitos povos pela guerra.
Decretou o bloqueio,
Para vencer a Inglaterra.
Napoleão decretou
O bloqueio continental.
Portugal não aceitou,
As coisas correram mal.
Napoleão quis-se vingar,
E Portugal invadiu.
D. João e sua corte,
Para o Brasil fugiu.
Abandonou o País,
Com medo do Napoleão.
Portugal não lhe perdoa,
Por ser um rei tão “cagão”.
D.João foi para o Brasil,
Ele e a família real,
Deixou o marquês de Abrantes
A governar Portugal.
Foi-se embora de Lisboa,
Com medo ao estrangeiro,
Instalou a sua corte,
Lá no Rio de Janeiro.
Os ingleses vieram,
Ajudar os portugueses.
Em mil oitocentos e onze,
Foram expulsos os franceses.
Houve forte resistência,
Contra a s tropas francesas,
Que incendiavam e saqueavam,
As aldeias portuguesas.
Houve diversas batalhas,
Contra o invasor estrangeiro.
Roliça e o Buçaco,
Torres Vedras e Vimeiro.
Com os invasores franceses,
Vinha um soldado maneta,
Era duro era cruel,
Para a gente branca e preta.
Luís Loasson era,
Fiel a Napoleão,
Era o homem mais temível,
E só tinha uma mão.
Foi expulso de Portugal,
E ao chegar ao seu país,
Querem ver o que aconteceu
Ao carrasco do Luís?
Sua casa foi assaltada,
Por gente branca e preta,
Desta vez também foi ele,
Embora para o maneta.
Os franceses saquearam igrejas,
Ricos conventos.
Levando para França,
Riquezas, enormes proventos.
Sutte General francês,
Roubava sem dó nem pena,
Os outros dois generais,
Foram Geneux e Massena.
Ferreira Augusto
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
MARIA LOUCA
Quando morreu D.José I,
No reino muita paz havia.
O trono de Portugal herdou,
A sua filha Maria.
Maria I enlouqueceu,
Passou uma vida infernal,
Foi a primeira rainha,
Que tivemos em Portugal.
Maria I enlouqueceu,
Não foi uma mulher perfeita,
Tirou poderes ao Pombal,
Que era a sua mão direita.
Maria I enlouqueceu,
Seu destino assim quis,
Governou e desgovernou,
Foi uma rainha infeliz.
Maria enlouqueceu,
Passou uma vida infernal.
O D.João ficou regente,
Do trono de Portugal.
Ferreira Augusto