O Emigrante Moderno
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
terça-feira, 7 de junho de 2011
SENHOR FISCAL
Senhor fiscal,
Missão cumprida,
Olhe para a rua,
Veja se está poluída.
Está muito limpa,
Estou encantado,
O meu conselho,
Por todos foi respeitado.
Senhor fiscal,
Veja lá bem.
Olhe para a rua,
Veja o lixo, que ela tem.
Está toda limpa,
Bem perfumada,
Apesar da multa,
Por mim vai ser perdoada.
Senhor fiscal,
Muito obrigado,
Vamos ter festa,
Já está a ser convidado.
Na vossa festa,
Eu vou ficar,
Nossa amizade,
Já mais se vai separar.
Senhor fiscal,
Missão cumprida,
Olhe para a rua,
Veja se está poluída.
Está muito limpa,
Estou encantado,
O meu conselho,
Por todos foi respeitado.
Senhor fiscal,
Veja lá bem.
Olhe para a rua,
Veja o lixo, que ela tem.
Está toda limpa,
Bem perfumada,
Apesar da multa,
Por mim vai ser perdoada.
Senhor fiscal,
Muito obrigado,
Vamos ter festa,
Já está a ser convidado.
Na vossa festa,
Eu vou ficar,
Nossa amizade,
Já mais se vai separar.
Ferreira Augusto
A NOSSA RUA
A nossa rua é bela,
A mais linda da Cidade,
Por vezes é poluída,
Fugindo à modernidade.
Proteger o ambiente
É um modelo a seguir.
Mas ainda há muita gente,
Que só pensa em poluir.
A nossa rua
É toda ela
Uma aguarela,
Para um pintor.
A nossa rua,
Da humildade,
Tem muita amizade,
Carinho e amor.
A nossa rua é bela,
O presidente ordena,
Quem deitar o lixo para o chão,
É acto que se condena.
A nossa rua é humilde,
Tem encanto, tem grandeza
Não há outra na Cidade,
Assim com tanta beleza.
A nossa rua
É toda ela
Uma aguarela,
Para um pintor.
A nossa rua,
Da humildade,
Tem muita amizade,
Carinho e amor.
A nossa rua é bela,
A mais linda da Cidade,
Por vezes é poluída,
Fugindo à modernidade.
Proteger o ambiente
É um modelo a seguir.
Mas ainda há muita gente,
Que só pensa em poluir.
A nossa rua
É toda ela
Uma aguarela,
Para um pintor.
A nossa rua,
Da humildade,
Tem muita amizade,
Carinho e amor.
A nossa rua é bela,
O presidente ordena,
Quem deitar o lixo para o chão,
É acto que se condena.
A nossa rua é humilde,
Tem encanto, tem grandeza
Não há outra na Cidade,
Assim com tanta beleza.
A nossa rua
É toda ela
Uma aguarela,
Para um pintor.
A nossa rua,
Da humildade,
Tem muita amizade,
Carinho e amor.
Ferreira Augusto
SEMPRE ÁS ESCURAS
Conheço muitas meninas,
Umas feias, outras belas.
Quando estão à minha frente,
Eu toco nos órgãos delas.
Eu toco acordeão,
Concertina e cavaquinho.
O que me dá mais consolo,
É o órgão feminino.
Eu vou tocando,
Eu vou tocando,
Eu vou tocando,
Sem partituras.
Eu vou tocando,
Eu vou tocando,
Nos órgãos delas
Sempre às escuras.
Quando ponho a mão no órgão,
Elas gritam, toca mais,
Sai melodia perfeita,
Sem recorrer aos pedais.
Eu toco com a esquerda,
Também toco com a direita,
Toco de dia e de noite,
E sai melodia perfeita.
Eu vou tocando,
Eu vou tocando,
Eu vou tocando,
Sem partituras.
Eu vou tocando,
Eu vou tocando,
Nos órgãos delas
Sempre às escuras.
Ferreira Augusto
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